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Após alerta da Interpol, PC investiga menor que planejava chacina em escola do interior de Minas



Um adolescente de 17 anos, morador de Nova Era, na Região Central do Estado, é investigado pela Polícia Civil (PC) sob suspeita de ter planejado, em um fórum na internet, executar um atentado armado na escola onde estudava. Na última quinta-feira (1º) a corporação cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do menor, tendo apreendido dois computadores que passam por perícia.

De acordo com a polícia mineira, a Interpol - Organização Internacional de Polícia Criminal - emitiu um alerta à Polícia Federal (PF) após interceptar os planos do menor. Após a identificação do suspeito, a corporação repassou a investigação para a PC mineira, que abriu um inquérito na quarta-feira (31) e, no dia seguinte, deflagrou a operação de busca na casa do adolescente. 
Nenhuma arma foi encontrada no imóvel. Como nada ilícito foi localizado, o adolescente não foi apreendido, ficando em casa sob responsabilidade de seus pais. Na próxima semana uma reunião com os responsáveis por ele e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) será marcada para tratar sobre a questão. 
Ainda conforme a PC, até o momento não é possível afirmar que o site usado pelo adolescente para planejar o atentado seja considerada uma plataforma "terrorista". 
Além disso, o nome da escola que seria alvo do ataque não será divulgado pela corporação, visando evitar pânico entre os estudantes e suas famílias. Entretanto, a diretoria da instituição já foi avisada sobre o atentado que era planejado. 
A PF foi procurada pela reportagem neste sábado (3), porém, até o momento nenhum posicionamento da corporação foi divulgado. 

Morte de crianças em ritual satânico custou R$ 25 mil, diz polícia

A polícia do Rio Grande do Sul investiga a ligação da morte de duas crianças, em setembro do ano passado, com uma seita satânica em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A polícia acredita que uma pessoa pagou R$ 25 mil ao líder do templo para fazer o "sacrifício" das duas crianças. Os corpos de um menino e de uma menina, de cerca de 8 e 12 anos respectivamente, foram achados na cidade. Três pessoas foram presas, incluindo o líder da seita. As informações são do G1.

Os corpos das crianças foram achados esquartejados no bairro Lomba Grande - algumas partes estavam faltando e só foram localizadas dias depois. Os membros deles estavam em sacos de plástico em caixas de papelão abandonadas em um ponto deserto do bairro.


Foto: Reprodução / Jornal Novo Hamburgo

Exames de DNA não identificaram as crianças. A região onde os corpos foram achados não tem câmeras de segurança. A investigação caminhou lentamente por conta desses e de outros problemas. A ausência de denúncia e busca por crianças desaparecidas deixou os policiais intrigados. Eles acreditam agora, com base em outros indícios, que as crianças foram trazidas ou compradas na Argentina.

Depois do Natal, uma operação prendeu três suspeitos. O líder do templo, que é gaúcho, nega as acusações. Ele assume que tem práticas satanistas, que inclusive já foram registradas em um documentário exibido em TV fechada. "Ele mesmo diz que viaja pelo mundo, por vários países do mundo fazendo esse trabalho, mas diz que sequer mata animais, diz que só pratica bruxaria", explica o delegado Moacir Fermino.

No templo, a polícia apreendeu vários materiais que estão ligados ao esquartejamento das crianças, segundo o delegado.Os corpos teriam sido esquartejados no local. O templo tem CNPJ e tinha sede antes em Porto Alegre. "A gente via de tudo ali. Ouvia, também. E todo tipo de pessoa frequentava. Pagavam um dinheirão. Um dia, uma mulher me disse que pagaram R$ 10 mil", disse ao Diário Gaúcho um homem que trabalha na região onde ficava a antiga sede, que prefere não se identificar. O líder da seita, conhecido como 'bruxo', se mudou dali há cerca de um ano.

Detalhes do caso ainda não foram divulgados para não atrapalhar a investigação e mais suspeitos são procurados. As autoridades trabalham com a polícia da Argentina para identificar as crianças. 


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